Uma nova legislação ampliou o número de doenças rastreadas pelo teste do pezinho no SUS. O exame, que até agora englobava apenas seis doenças, passou a diagnosticar 14 deficiências metabólicas, genéticas e infecciosas, capazes de afetar o desenvolvimento dos recém nascidos. A análise é feita por meio da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar, sendo um procedimento praticamente indolor para o bebê.
O teste do pezinho é realizado entre o segundo e o quinto dia do nascimento. Isto porque o bebê até então estava protegido pela placenta no útero da mãe, que filtra os metabólitos tóxicos e fornece os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento, prevenindo doenças.
Este exame é o único meio de identificar deficiências silenciosas no metabolismo do bebê, que podem causar lesões irreversíveis, como deficiências mentais, físicas e, até, em casos extremos, levar a criança a óbito. Por isso a ampliação do leque de doenças identificáveis pelo teste do pezinho no SUS é uma grande vitória para as mamães, dando a oportunidade para que eventuais doenças sejam constatadas prematuramente, o que aumenta significativamente as chances de tratamento e cura.